sábado, 10 de novembro de 2012

Carretera de la muerte

Este rolê foi dado no final de julho deste ano. Então, já me esqueci de um bocado de coisas.
De toda forma, basta dizer que foi do caralho!!!!
60 km descendo um trechinho da Cordilheira dos Andes, de La Cumbre (4.200 metros de altitude), nos arredores de La Paz, até Yolosa (1.200 metros de altitude).
O parceiro dessa aventura foi um membro do time, o João Paulo, há muito sumido dos pedais. Ele continua jurando que um dia vai voltar a pedalar. Né Jão?
O curioso foi que ao chegarmos cedinho na agência de turismo, reparamos que a galera que iria descer a serra conosco era composta somente de brasileiros. Festa!
Além do Jão e eu, foram mais quatro pessoas: Luís, Paulo (esse maluco gosta de aventura!), Danilo e Anita (casal gente boníssima).




O pacote ficou em 50 dólares. Inclui, além do pagamento dos guias, o transporte de ida e volta, as roupas, capacete, lanche no primeiro pit stop e almoço em Yolosa. Agora, as bikes ... pelo menos as que nós pegamos eram bem mais ou menos.  Algumas deram pau no meio do caminho, no selim, nos freios (!!!!), as rodas eram quase todas empenadas. Vimos vários outros grupos com bikes bem melhores que as nossas. Vale a pena pagar mais um pouquinho pra descer em grande estilo e em segurança.
A primeira parte do caminho, aproximadamente 20 km, é asfaltada.


Depois do lanche, colocamos as bike de novo na van e cruzamos um túnel até chegarmos na estrada de terra. Essa é a parte mais doida.
Daí pra baixo é adrenalina total! Detalhe: há um abismo do lado esquerdo de quem desce que chega a 90 metros de altura.







Em alguns lugaras dá pra ver os destroços dos veículos que caíram desses despenhadeiros.
Hoje já não passam mais carros por lá. Com a abertura de uma estrada mais nova e mais segura entre a região de La Paz e Los Yungas na metade dos anos 90, a Estrada da Morte ficou, para nossa alegria, destinada aos rolês de bike e trekking.
Outro detalhe: a mão era invertida. Isso porque o motorista do carro que descia ficava com a roda da esquerda mais perto do abismo, tendo uma noção melhor de onde passar. 
Era de boa!

Sussa, não?
O time.
Esse figuraça aí comigo é o Gabriel, o guia. O bicho tava com um capacete da Barbie. Pensa!?
Olha aí os efeitos da adrenalina na cara desse meliante!
Descemos uma amplitude de aproximadamente 3500 metros (de 4700 metros a.n.m a 1200 metros a.n.m). Na medida em que nos aproximávamos de Yolosa, ia ficando mais quente.

Danilo e Anita
Paulêra!
Queremos cerveja!!!!
Opaaaaa!

Entre mortos e feridos, paramos pra almoçar e, daí por diante, foi mais festa ainda!
Subimos de volta pra La Paz tomando um monte de cerveja Judas (uma pedrada essa cerva!). Gabriel - o guia com o capacete da Barbie - ficou doidão, aprendeu um monte de bobagens em português, e nos ensinou outras tantas, incluindo essa lindíssima canção, hino dos bêbados bolivianos, rsrs.
Suuuuuucessoooo!

Guilherme.

2 comentários:

  1. Oxe, coitado do Jão, tava enferrujado e vc coloca ele pra pedalar sei lá quantos mil metros acima do nível do mar, maldade ai rs...
    Ah, e a foto da voadora que o moço de capacete de barbie deu em vcs no penhasco ficou legal demaaaais! :)

    ResponderExcluir