terça-feira, 27 de março de 2012

Conselheiro Mata Ride - DIA 4

Saímos de Conselheiro cedinho para chegarmos cedo em Diamantina. Deixamos as coisas na casa da Anna (grande amiga e namorada de um amigão que também é biker, o Dinho) e rumamos para Biribiri, a cerca de 16 km da entrada da cidade. 
No meio do caminho fica a Cachoeira do Sentinela, com várias quedas d'água, fria e com muito mais gente e "farofa" do que estávamos acostumados a ver em Conselheiro.

Até que conseguimos tirar fotos sem aquela galera toda.



Essa região é a porta de entrada do Vale do Jequitinhonha e a vegetação já apresenta espécimes típicos de climas mais secos.







Entrada da antiga fábrica de tecidos do Biribiri.
Hoje não mora mais ninguém lá, mas existe um bar e o local pode ser alugado para eventos.


Existem várias casas como essa, a maioria delas em perfeito estado de conservação.
Existe uma igrejinha em devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Particularmente, eu nunca tinha visto uma igreja sob essa invocação.
A fábrica, que chegou a produzir tecidos para a confecção de uniformes para os soldados estadunidenses na Segunda Guerra Mundial.

O som era forró, mas o violão devia ser de um reggae man. 
Ficamos sabendo que naquele dia haveria uma cavalgada saindo de Diamantina rumo a Biribiri, com centenas de cavaleiros e amazonas devidamente chapados para atormentar a calma do lugar. Mais que depressa, montamos em nossas magrelas e demos meia volta. Antes, passamos na última cachoeira: a dos Cristais.
Assim como as demais, a Cachoeira dos Cristais é linda, possui várias quedas e tem uma água geladíssima. 

Pontezinha simpática. Só passa um de cada vez.


A tal cavalgada. 

Não teve jeito, nos encontramos com a galera da cavalgada e vimos cenas bizarras do tipo: burros carregando caixas de som enormes com música sertaneja universitária no talo, gente "mucho loca de cachaça", literalmente caindo dos cavalos, gente sem noção que nunca andou de cavalo fazendo merda na estrada e os fodões com seus cavalões tocando o terror em quem passava de bicicleta, moto ou carro. Ou seja, um show de humanidade!


Fim do rolê, o jeito foi voltar para Mariana e encarar a realidade. 

O combinado é que iríamos tentar fazer coisa parecida a cada dois meses.
Vamos ver ... se rolar, será um ano sensacional.
Até a próxima então!

Nenhum comentário:

Postar um comentário